Oceanhorn: Monster of Uncharted Seas, o Zelda de marca branca


O artigo Oceanhorn: Monster of Uncharted Seas, o Zelda de marca branca foi publicado originalmente em Mola! em 14 de março de 2019.


Desde que a Nintendo anunciou o remake do Zelda: Link’s Awakening para a Switch, estou com aquele picorzinho de querer jogar um bom Zelda 2D. O problema é que já passei todos eles, e claro, nom é o mesmo. Entom, que soluçom achei? Pois dar uma oportunidade a um jogo do que tinha ouvido maravilhas mas nunca me sentara a passar, o Oceanhorn: Monster of Uncharted Seas.


O JOGO

Oceanhorn: Monster of Uncharted Seas é um Zelda 2D. Já está. Se conhecedes os Zelda encontraredes um ambiente mui familiar: espada, escudo, bombas, arco e flechas, fragmentos de coraçom, masmorras… o habitual. Concretamente, mesmo tendo uma jogabilidade 2D, este jogo inspira-se (chama-lhe inspirar, chama-lhe plagiar) no Zelda: Wind Waker. Tés um barco, ilhas por explorar, e mesmo a música que soa enquanto navegas é suspeitosamente semelhante.

Quiçá a diferença mais rechamante já no começo é a vista. Se os Zelda 2D tenhem uma perspetiva de riba para baixo, o Oceanhorn tem uma perspetiva isométrica. Pessoalmente, nom gosto demasiado desta perspetiva, já que obriga a estar usando constantemente as diagonais. Mas enfim, nom incomoda demasiado.

Em que masmorra se conseguirá o Ratibrom?

DURAÇOM E DIFICULDADE

O jogo nom é longo. Indo com calma podes completar o 100% do jogo em menos de 15 horas. Se nom che interessa ser completista (palavra que acabei de inventar agora mesmo), podes terminar a historia principal em menos de 10 horas.

O jogo tem 14 ilhas, 13 originais e uma extra engadida numa atualizaçom que é completamente opcional e nom tem demasiada relaçom com a história principal. Quanto a masmorras… depende do que consideres uma masmorra, mas sendo estritos seriam apenas 3. Uma cousinha simples.

A dificuldade é… irregular. Primeiro, é preciso ter em conta que este jogo se centra mais nos quebra-cabeças do que na açom. A destreza e os reflexos nom som tam importantes. Mesmo nas batalhas contra os bosses, o principal é descobrir a maneira de derrotá-los. Uma vez descoberta, fazê-lo nom encerra quase dificuldade.

Porém, como digo, os quebra-cabeças podem ser mui irregulares. Na sua maioria som fáceis, ou mesmo diretamente óbvios, e nom suponhem um verdadeiro desafio. Mas outros som obscuros e contraintuitivos, e chega a ser frustrante estar um tempom aí sem saber o que fazer. Eu já aviso, se queres ir polo 100%, vás precisar procurar alguma ajudinha na Internet.
MÚSICA

As musiquinhas, polo geral, som ligeiras e acompanham bem, sem ser nada memorável. Mas quero salientar especialmente as músicas da Ilha do Céu (isto nom é spoiler, há uma ilha voando desde o começo do jogo, claro que vás ter que visitá-la nalgum momento). Enfim, aqui vos deixo uma delas.



LÍNGUA

O jogo está traduzido à nossa língua, concretamente ao galego do Brasil, além de outras 11 línguas (inglês, francês, alemám, italiano, castelhano, chinês, japonês, coreano, russo, finlandês e turco). É certo, às vezes tem algum brasileirismo que pode soar estranho, mas… vamos… ter um desafio chamado CHURRASQUINHO compensa tudo.

Tanto navegar abre o apetite, e um churrasquinho sempre entra bem…

PLATAFORMAS

O jogo foi lançado originalmente em iOS e posteriormente saírom versões para Android, Windows, macOS, PlayStation 4, PlayStation Vita, Xbox One e, por último, Switch. O jogo é basicamente igual, alguma música é diferente por cousas de copyrights, mas nada importante. Se jogas num dispositivo móvel pode ser mais incómodo o tema dos controlos, polo que tende isso em conta.

O preço atualmente varia entre os 9€ e os 15€ segundo a plataforma, mas sendo um jogo de 2013 só disponível em digital é comum vê-lo com desconto. Tenta estar atenta às promoções e podes tê-lo bem de preço.

VEREDITO

Se gostas dos Zelda 2D com jogabilidade clássica, vai por ele. Nom está no mesmo nível, obviamente, mas dá para umas horas bem passadas por um preço ajustado. Se és nova no género… vai por um Zelda. O Zelda: A Link Between Worlds da 3DS é muito melhor com uns gráficos modernos, e gostas do píxel tés o clássico Zelda: A Link to the Past ou qualquer dos da Game Boy, que som umas joias (e podes jogá-los com emulador no telemóvel, computador ou onde queiras). E, vaia, sempre podes aguardar polo remake do Zelda: Link’s Awakening para a Switch, que sairá nalgum momento deste ano. Ou isso espero, polo bem da minha saúde mental.

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